Estive para aqui a pensar....
De facto a taxa de natalidade deve ser influenciada pelo frio e não pelo calor. Senão vejamos. Serei só eu que noto alguma incidência de barrigas proeminentes nesta altura do ano?! Ou de bebés em tudo quanto é esquina? Onde é que eles andavam até então, hum?
Ah pois é!!
Afinal não é o calor que mexe com as hormonas das pessoas, mas sim o frio. Com a desculpa da aragem mais fresquinha, toca a passar o tempo enroscadinhos e depois no Verão.....BOoM; parace que as grávidas e os bebés deste país andaram uma estação inteira dentro de qualquer redoma invisível para depois surgirem tipo bolinhas de berlim em série.
No fundo, no fundo eu até compreendo (e algum dia olha, boom para estes lados também), é que este calor, para mim, nunca teve o efeito afrodisíaco que tanto se comenta por aí. Calor é sinónimo de transpiração, irritação, escaldão.... o que de forma alguma combina com sedução e atracção, tenham lá paciência. É certo que ver gente semi-nua é bem mais interessante do que enrolados num sobretudo, mas se escorrer gorgura e cheirar a cavalo, lá se vai o encanto todo. Já no Inverno, sempre se anda mais fresquinho e com maior vontade de levar uns belos apertões.
(Valha-me a santa, onde a conversa já vai)
Apenas queria referir que fico realmente estupefacta com a crescente natalidade desta altura do ano. Só isso!
(pois, não havia nada mais interessante para comentar).
Depois do post de ontem ter terminado com a conversa do chinelo de praia, dei por mim a pensar na verdadeira praga que se pode tornar este (confortável é certo) acessório de Verão.
É que o calor chegou (ainda que não seja para ficar) e com ele vêm os inevitáveis fashion disasters. E não digo isto com qualquer tipo de presunção pois sou a favor que cada um tenha o seu estilo e vista o que lhe apetecer, mas penso que há toda uma série de situações em que o bom senso e alguma etiqueta (Bobone, cuidado que eu estou a ficar master nestas críticas) fazem sentido.
Passo a enumerar duas das situações que, para mim, são um atentado à vista:
1- Gente de chinelo de praia (já gasto e sujo, note-se) em tudo quanto é sítio, seja Finanças, Correios, Bancos, Consultórios...
Não, não acho bem. Existem sapatinhos igualmente confortáveis com um ar limpinho e, a menos que esteja na minha casa ou na praia, não me parece conveniente.
2- Gente que insiste em andar por todo o lado de tronco exposto, seja homem ou mulher. Inclui restaurantes, cafés, hipermercados...
Chamem-me retrógada mas give me a break. Se eu não vou de soutien às compras qual a razão para o fazer de biquini?! Mesmo que seja um restaurante de praia e a menos que esteja na esplanada, não seria mais conveniente vestir uma t-shirt, um vestidinho, um pareo?! É que já não estamos propriamente no areal.
E a lista podia continuar por um rol de situações caricatas que incluem tangas e rabiosques à mostra, mas depois entravamos num campo demasiado erótico para esta hora do dia.
Agora uma coisa que não posso deixar passar é a moda das Crocs. Opá desculpem lá mas para mim, Crocs são sapatos de criança ou de profissionais da saúde. Sim, são leves e confortáveis mas também são dois monos de tonalidades excessivamente berrantes. Ir para o trabalho de Crocs? Calçar filhos, mãe e pai de Crocs no passeio de fim-de-semana? Não dá, usem-nas em casa, na praia, no campo.
Mas o melhor é parar por aqui antes que alguém se aborreça a sério comigo.
Sejam tolerantes, a minha opinião vale o que vale (ou seja, niente).