Bem, devo dizer que me sinto melhor. Mas não sei se devia expressar este sentimento.
É que depois do pânico relativo a tudo que tinha penas, vem o pânico com tudo que é... porco.
Instala-se o stress citadino e passamos a olhar desconfiados para toda a gente que anda a fungar do nariz.
Mas o que me suscitou alguma curiosidade foi a forma como nós lidamos com esta questão das viagens marcadas para o destino mais contaminado do planeta (até ver). Há gente que quer ir e pronto. O engraçado foi um jovem que surgiu a falar à comunicação social e que, um pouco (muito) irritado, afirmava que queria ir de lua de mel. Pronto, eu compreendo que o amor ande no ar e que se queira aproveitar a maré mas daí a parecer que estamos perante uma tragédia à qual se deve dar prioridade vai uma grande diferença. Afinal quero ir de lua de mel ou quero ir conhecer aquele destino?! Cá para mim, acho que qualquer pessoa que tenha pago a viagem e queira conhecer o México, seja em lua de mel ou a festejar o divórcio, ficará igualmente desapontada.
No final, é tudo uma questão de escolha individual de cada um. Mas parece-me que a confirmar-se que nos casos de europeus portadores do vírus, estes estiveram no país em causa, então todos deviamos ter o bom senso de contribuir um pouco que seja para evitar a proliferação do mesmo (mesmo que isto não passe de um alarme como tantos outros).