Os homens podem tirar-nos do sério inúmeras vezes, mas têm realmente um efeito calmante sobre as mulheres!
Não acreditam? Vejamos as evidências:
- A minha vizinha de baixo grita menos quando o marido está em casa;
- A gata de um casal amigo deixou de miar noites a fio assim que lhe arranjaram um "gato-de-companhia";
- Eu, fico menos "acabronzada" quando o Ken está por perto.
E agora venham lá dizer que não precisamos deles...pfff
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Estou preocupada!
Andei a pensar na vida (às vezes dá jeito fazermos o balanço) e fiquei a pensar em como pertenço a uma família de gente muito virada para o trabalho e particularmente "bem resolvida" no que toca às lides domésticas.
O pai não tira férias há anos; a mãe não tem sossego há outros tantos; a minha prima é muito prendada no que toca a "artes de vovó"; a mana mais velha tem mãozinha para a cozinha (como a generalidade das mulheres desta família); a mana mais nova é muito dotada no desenho; até os animais de estimação têm assim uma certa aptidão para serem especiais em qualquer coisa.
Agora perguntem-me lá onde é que eu encaixo?
boa pergunta... aptidão para a parvoíce?!
Ora eu... bem, para além da imensa vontade em tirar para aí um ano de férias (o que demonstra o meu apreço pelo trabalho non-stop), não tenho queda para coisa nenhuma que diga respeito a crochés, tricôs, artes gráficas ou culinária. Aliás, o meu sonho é ter um Ambrósio lá por casa e, já agora, viajar quatro vezes no ano.
My God, terei sido adoptada??!?!?!
Parece pouco provável uma vez que a fronha não engana as origens...
ahhhhhhhh, só pode ter sido daquela vez em que a minha irmã mais velha me deixou ir de cabeça ao chão tinha eu apenas alguns mesitos.
Nunca acompanhei a sério o programa Ídolos, apesar de (inevitavelmente) saber mais ou menos quem foram os concorrentes e já ter ouvido uma ou outra performance dos ditos.
Não é necessário mencionar o que acho destes programas pois é a minha opinião e gostos não se discutem. Só que não posso deixar de achar curioso que as pessoas comentem os concorrentes como o fazem com o vizinho do lado (fruto daquela famosa dor de cotovelo que ataca o ser humano sempre que observa a galinha da vizinha), esquecendo por completo que estas pessoas estão alí para ser avaliadas pela voz e capacidade de entretenimento e não pelas horas a que frequentam a casa de banho.
Há pouco, enquanto tomava o pequeno almoço, uma mesa de "senhoras" comentava a final de ontem à noite. Fiquei a saber que venceu o rapaz mas, a julgar pelo que ouvi, chego à conclusão que não foi por cantar como um rouxinol mas por ser... homem. É que as senhoras não teceram uma observação digna à capacidade vocal da criatura, mas desfiaram um rol de críticas ignorantes à vencida: "é vaidosa; a produção estava sempre a cuidar dela, com penteados, roupa....; é prima/sobrinha/afilhada do tal e da tal..."
O mulherio na sua infima sabedoria e capacidade de solidariedade com o seu género!
Não conhecem a rapariga de lado nenhum mas é como se soubessem cada traço da sua personalidade; não se lembram que o facto de ser mulher facilita mudanças de visual que aos homens são sempre complicadas (a não ser que o quisessem ver vestido de Cher); e, claro, os filhos/sobrinhos/enteados de alguém conhecido não têm direito a ter talento por isso metam uma rolha e resignem-se ao Singstar da Playstation.
E é assim que se escolhem vencedores e vencidos. Pela dor de cotovelo; pelo bairrismo exacerbado; pela necessidade de criticar; pela imagem; pelo sexo; pela azia generalizada que nos caracteriza.
E ainda se admiram que exista descriminação sexual nos dias que correm? Pois se nós somos as primeiras a dar a facadinha...
Sempre quis um toucador daqueles dignos de uma diva de Hollywood.
Infelizmente não o tenho, ainda não possuo a casa para isso, mas cada vez encontro mais razões que justificam a minha excentricidade.
Vejamos.
De cada vez que me olho ao espelho do balneário do ginásio (equipado com aquelas luzes hiper-mega-caça-imperfeições) encontro alguma preciosidade. Vejo poros aflitos; encontro borbulhinhas, pontos negros, sardas e afins que me passavam completamente ao lado; vejo defeitos na maquilhagem... Enfim um rol de coisas e coisinhas que chateiam a beleza.
Mas gravissimo foi encontrar um pêlo louro (não, não é branco) no meio da testa e outro, preto como a noite, por baixo do queixo mais especificamente na "papada". Ora vamos lá ver uma coisa, se eu já achava que o da testa não tinha jeito nenhum que eu não sou nenhuma cabrinha, este último quase me fez desmaiar. É que aqueles pelinhos à Cantiflas que teimam em surgir nos cantos da boca, uma pessoa ainda aceita... vá lá... faz parte da penugem do ser humano. Mas pelitos desgovernados e espetados na testa e no queixo?? Mas de onde é que isto saiu?
Vai uma pessoa para o ginásio descobrir que não é tão perfeitinha quanto julgava. É imperativo. Preciso descobrir estes defeitos em casa e não na rua. Sabe-se lá há quanto tempo andava o magano aqui escondido...
É por estas e por outros que existem homens que não querem saber de partilhas de casa com uma mulher. Preferem ficar na doce ignorância de que nós já acordamos lindas, maravilhosas e cheirosas. Não há nada pior do que descobrir que aquela bomba glamourosa também sofre de gases, tem pêlos encravados, olheiras de 10 centímetros, bigode, etc e tal.
Eu não tenho palavras para isto!! Ou tenho? Bah! Não consigo ficar calada mesmo. Aqui vai.
Então inventam uma boneca robot, que se quer uma deusa do sexo, para falar de futebol e de carros??! E eu a pensar que eles preferiam estas bonecas exactamente por não abrirem a boca (para além da abertura normal, claro), e agora até vêm dizer que gostam de falar depois do sexo?! (em que ficamos afinal?).
Ora bolas, muitas de nós também falamos de futebol e de carros e também podemos fazer uma actualização na net para saber ainda mais do que falar... caso não se domine o tópico. Não chega?
Quanto à história de aumentar e diminuir as mamocas. Meus caros, não precisamos ser robots para isso acontecer. Independentemente das idas a uma qualquer clínica estética para as mais destemidas, sinto que as minhas também têm "queda" para a oscilação própria.
E que dizer das palavras do criador da dita cuja: "Não pode aspirar, não sabe cozinhar mas pode fazer quase tudo". Amigo, também eu! Detesto ser dona de casa, não tenho dotes culinários mas também me desenrasco no resto. Ah, e também tenho várias personalidades, depende do estado do humor ou daqueles dias do mês.
By the way, que raio de nome é este. Roxxxy?! Mas isto não vos faz lembrar o Rocky ou qualquer coisa tipicamente masculina? Um nome como Godess, Deepgirl, Relaxy... não seria mais... fofinho?
Bem, para terminar explicam que esta criação foi uma homenagem a um amigo falecido. Comovente sim senhora, mas... quem era este amigo senhores?
Seja como for, cada um tem o direito de escolher com quem se deita. Força nisso!
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Agora o que gostava era de ver a versão masculina deste robot. Já estou a imaginar: alto, moreno, musculado, partes íntimas à escolha da freguesa, a dizer que somos lindas e maravilhosas, ainda que vestidas num saco de batatas.... ai.
Eu sabia!!
Bem me parecia que o jeitoso do Banco me deitava um olhinho, mas não estava à espera de tamanho piscar de olho quando voltei a passar por ele e lhe agradeci a ajuda que me havia prestado momentos antes...
Vá! Venham lá criticar!? Eu não me esqueci que sou uma mulher "casada" e isto não quer dizer que eu não esteja satisfeita da vida com o meu Ken. Não me venham com falsos moralismos que uma mulher até gosta de perceber que, apesar da sua condição, ainda "está podendo" (ainda para mais quando o sujeito em questão não é nada de deitar fora).
Adiante.
Após este momento Kit Kat em que me sinto uma fêmea linda e maravilhosa, regresso ao trabalho e volto à dura realidade dos últimas dias. E pronto, cá vou eu falar do maravilhoso mundo dos pelos encravados.
Eu sabia! Eu sabia que esta teoria de "vais ver que tenho aqui uma cera nova que é um espectáculo", ia acabar em desgraça.
Sim! É realmente um espectáculo o estado em que a minha "pachachinha" se encontra. Sem dúvida.
E assim alternei do estado eufórico de fêmea com o cio, para a fase de fêmea enjaulada.
acho que logo à noite vou trocar a lingerie por uma burca.
Uma pessoa a pensar que tem cara de "metam-se na vossa vidinha" e no fim aparenta ter ar de confessionário. É um facto comprovado na minha vida! As pessoas tendem a meter conversa, fazer perguntas indiscretas e expor a sua vida pessoal como se estivessem no programa da Fátima Lopes. Mas de todas as situações pelas quais já passei, nenhuma foi tão digna de registo como a da passada terça feira no ginásio.
Uma senhora entra nos balneários imediatamente atrás de mim e após várias miradelas de soslaio (daquelas que eu tento ignorar mas algum dia sai fumo dos olhos), dispara:
- Ai (suspiro acentuadíssimo), isto cansa!
Pronto!! Adivinhei logo que isto era o mote para uma looonga conversa.
Como sempre, lá dei um sorriso e continuei na minha vidinha mas a senhora, que me analisava ao mínimo detail, não estava virada para dois dedos de treta mas sim para a realização de uma autêntica manta. Seria indecente aborrecer-vos com a descrição detalhada da conversa (mais para o monólogo) mas digo-vos apenas que teve a lata de me perguntar o peso, mencionar alguns aspectos do meu corpo, contar o seu "percurso físico" ao longo dos últimos anos e rematar com o facto de já ter cinco filhos. (esta última nem sei se percebi bem pois a dita senhora não aparentava assim tanta idade quanto isso)
Não, isto não é normal e eu não percebo o motivo pela qual não ganho o Euromilhões já que tenho tanta pontaria para situações ridículas.
Depois ficam ofendidas quando se comenta que as mulheres tal e coiso, coiso e tal umas nas outras.
Como diz a Cidália da Notícias Magazine, "Oh God, make me good, but not yet".
08h30 da matina, aproximadamente. Trabalho sossegadinha em frente ao PC.
Repentinamente, surge o colega/ patrão nº2 /stressado da casa:
C. - Psst, anda cá ver esta reportagem.
Eu - ! Estás a falar comigo?
C. - Sim, anda cá! - dito com cara de Sr. das moralidades.
Levanto-me e vou até à sala de espera. Olho para a televisão, sintonizada na RTP no noticiário da manhã. Escuto o motivo para tanto alarido (e qual será a relação com a minha pessoa?).
Eu -
Tema da reportagem: as mulheres e os problemas de saúde associados ao uso de saltos altos !
C. - Vês???
Eu - ...
Agora pergunto eu, mas o que é que o menino tem haver com a minha paixão por sapatos? Hã? Por acaso já comemos da mesma malga para estas confianças?
E porque carga de água é que um homem que nunca me viu em pelota (logo, não é meu pai nem meu "hom"), decide vir com moralidades?
Eh lá... e para onde é que o menino anda a olhar nas horas vagas... dia após dia?!?!
Temos o caldo entornado.
E pensar que no meio do de tudo isto ainda rematei:
- Mas eu hoje estou de salto raso.
Ao trocar um dedo de conversa com a Vizinha sobre as minhas frustrações culinárias, dei comigo a pensar seriamente nesta coisa de nós mulheres termos que ser pau para toda a obra.
Ah pois é!
Vejamos alguns exemplos.
"- Então o que faz?
- Sou dona de casa / Estou desempregada / Vivo dos rendimentos do marido
- Ai que horror! Não quer trabalhar / É fútil até mais não!"
E assim lá se vai o exemplo de mulher pelo cano abaixo.
" - Fiz um foi gras de pato divinal!
- Ah sim! Eu fiz uns hamburgueres com ovo a cavalo pois cheguei a casa às dez da noite e só me apetecia estar sozinha para beber um iogurte e arrumar com o assunto.
- Ah mas quando estou cansada o Paulo cozinha!
- Parabéns! O meu paga o restaurante, serve?"
Nada feito. Agora passas a ser olhada com um certo ar de gozo pois não percebes nada de cozido à portuguesa, quanto mais de foi gras. E não serve de nada dizer que para isso existem aqueles belos restaurantes com estrelas Michelin porque aí começas a ser apelidada de fina.
Não vão os sogros aparecer de surpresa e ficas com a fama de porquinha. Mesmo que não te sobre tempo para mais nada, a culpa nunca será do homem. Tu é que tens esse dever.
Empregada de limpeza? Isso depois é muito chique aos olhos de certas pessoas e acabas por ter a fama de quem não quer é ter trabalho.
Alguma de nós que tente explicar a outra alma que não pretende ter filhos, ou que não gosta de criancinhas?!
É egoísta e prima da Cruella De Vil!
A mulher é para dar à Luz (as vezes que apagamos as luzes que os meninos deixam acessas não conta).
Não senhora. Nada de opções. Ou é por ninguém a querer ou então deve ter um feitio terrível e ninguém a aguenta. É uma encalhada e não há mais conversa.
E se nesse entretanto tiver vários encontros amorosos, passa a ser uma oferecida (para não utilizar o termo vadia).
Ah, mas se fosse um homem era um machão! Aí garanhão!
E assim chegamos ao fim daquelas que me parecem as questões mais pertinentes de toda uma lista possível.
O que fica? Fica-nos esse desespero por ser tudo isto e mais alguma coisa. Mulher, profissional, amante, desenrascada, divertida, desportista, humilde, elegante, eficiente, mãe, nora, filha, irmã, tia, sexy, humana, acrobata (não é preciso um desenho?!), solidária...
E se abdicarmos de algum destes "deveres", haverá sempre uma outra mulher disposta a nos relembrar que não os possuimos. Aquele companheirismo feminino do costume!
Então mas eu agora só tenho meias-lecas no meu caminho?!
Mau que isto já me começa a cheirar mal.
Raios parta o mulherio que anda doido. Já não há respeito pelo amor alheio?
(Estou aqui estou a trocar o Ken por um Carteiro Paulo, um Avô Cantigas ou coisa do género. Assim de idade mais avançada, meio carecas, óculos e de nariz grande, que é para ver se ninguém lhe pega).
Mas o homem tem mel ou quê?!?!?!?!
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Andava eu a "voar" pela net (sim, agora voa-se apesar de eu achar que se rasteja mas pronto...é como o outro que diz que ela não anda, desliza) e leio um artigo que me deixou assoberbada.
"5 coisas sobre as quais eles não gostam de ouvir falar. O que pode (e deve) dizer em vez disso"
EXCUSE ME??
Ora se eles não gostam de ouvir falar em determinadas coisas, AZARINHO, pois há outras tantas que elas também não apreciam e aguentam-se (ou não).
Mas se eu já me sentia na 5ª dimensão, quando leio "Por vezes uma mentira inocente fará de si uma namorada excepcional", mudei de cor.
Mas quem é que escreve isto?????
Então o mulherio vá de se queixar que os homens são mentirosos e tal e coiso e agora cá para o nosso lado já se justifica?!
Precisei de uma pausa pois se eu já sou marafada por natureza, senti-me à beira do colapso.
Mas desde quando é que as relações se baseiam naquilo que queremos ouvir? Antes fosse, pensarão uns, eu cá digo BORING! Para além da fase do engate em que se tenta ser tudo o que os outros querem, acho que mais adiante as coisas se processam de uma forma mais natural. Deveriamos estar cá para nos tolerarmos e cativarmos mutuamente.
Desculpem lá mas não sendo feminista (como já aqui mencionei), fico a achar que querem fazer de nós bonecas de cabeça oca !!
Wanted: Opiniões masculinas e femininas.
Eu não sei em relação a vocês, mas às vezes acho que se me enfiasse na minha própria mala ia ter ao Japão. Juro!!! Aquilo às vezes parece que tem um túnel secreto onde se escondem os objectos. Até imagino a carteira, as chaves, a caneta, o baton.... a tentar esgueirar-se sorrateiramente de cada vez que se apercebem da minha bela mão na sua direcção:
" Chega pra lá que ela deve-me querer a mim" - diz a caneta.
" Eu não!! Já não aguento com tanto abre e fecha!!! - responde a carteira.
" Espera! Espera que devo ser eu!! Boa! Hi hi hi. Adoro quando a tosca me procura durante meia hora." - diz o porta-chaves.
Claro que após tanto remexer e meia dúzia de olhares furtivos, lá vem o objecto pretendido, mas acredito que eles também devem jogar ao empurra pois são tantas as vezes em que fico num estado de "Aha, achei!" e depois "porra, afinal não é".
Mas se eu acho a minha um poço sem fundo, a das mães parece mesmo a mala do Sport Billy. Sim, eu vejo pela da minha irmã mais velha! Quando ela teve os barriguitas, só faltava sair de lá o berço e o bacio.
Contudo, apesar da opinião dos elementos do sexo masculino, nós adoramos a nossa malita... Perdão, as nossas malitas (sim, não há duas sem três e por aí adiante) e até lhes calha bem:
"Não cabe aí a minha carteira, amor?? "
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