Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009

Os filmes do costume

Uma pessoa a pensar que tem cara de "metam-se na vossa vidinha" e no fim aparenta ter ar de confessionário. É um facto comprovado na minha vida! As pessoas tendem a meter conversa, fazer perguntas indiscretas e expor a sua vida pessoal como se estivessem no programa da Fátima Lopes. Mas de todas as situações pelas quais já passei, nenhuma foi tão digna de registo como a da passada terça feira no ginásio.

Uma senhora entra nos balneários imediatamente atrás de mim e após várias miradelas de soslaio (daquelas que eu tento ignorar mas algum dia sai fumo dos olhos), dispara:

- Ai (suspiro acentuadíssimo), isto cansa!

Pronto!! Adivinhei logo que isto era o mote para uma looonga conversa.

Como sempre, lá dei um sorriso e continuei na minha vidinha mas a senhora, que me analisava ao mínimo detail, não estava virada para dois dedos de treta mas sim para a realização de uma autêntica manta. Seria indecente aborrecer-vos com a descrição detalhada da conversa (mais para o monólogo) mas digo-vos apenas que teve a lata de me perguntar o peso, mencionar alguns aspectos do meu corpo, contar o seu "percurso físico" ao longo dos últimos anos e rematar com o facto de já ter cinco filhos.  (esta última nem sei se percebi bem pois a dita senhora não aparentava assim tanta idade quanto isso)

 

Não, isto não é normal e eu não percebo o motivo pela qual não ganho o Euromilhões já que tenho tanta pontaria para situações ridículas. 

Depois ficam ofendidas quando se comenta que as mulheres tal e coiso, coiso e tal umas nas outras.

Como diz a Cidália da Notícias Magazine, "Oh God, make me good, but not yet".

Sinto-me: interdita a mais conversa
acompanhamento musical: don´t push me
redigido por Marafadinha às 10:48
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Sexta-feira, 15 de Maio de 2009

Ginásios, Cruzeiros e Cowboiadas

No fim de semana passado li um artigo na Sábado que dava conta de um cruzeiro patrocinado por uma célebre (e chique) cadeia de ginásios, onde supostamente o objectivo é malhar até cair, mas a malhação entra rápido para o campo do "one on one".

É um facto, o calor, o suor, as roupas justas, os movimentos sexys.... tudo isto põe as hormonas do pessoal aos saltos e "pumba", os treinos passam a ser mais personalizados.

Nada disto me chocou. O que me faz confusão é a imagem que esta reportagem passa da dita instituição e da gente que a frequenta. É certo e sabido que o que existe mais por aí são trocas e baldrocas de suores entre colegas de ginásios, de trabalho, de viagens e eu própria sou uma fonte de pecado pois troco suores com o patrão  . Mas associar esta ideia a uma instituição em particular e a uma iniciativa que terá propósitos mais sofisticados, torna-se complicado. Os próprios implicados, as famílias, os amigos. Estou mesmo a ver uma série de gente com o sobrolho levantado só por conhecer alguém que frequenta os ditos ginásios.  É que para além das histórias vividas a bordo do cruzeiro, também se relatam viagens mais íntimas entre senhoras de uma certa classe e os seus personal trainers...

 

Ora eu só me pergunto quando é que  a cadeia que eu frequento (não menos chique - cof cof), lhe dá na gana e marca um cruzeiro com os habitués do espaço. Hã?!

 

Sinto-me: Atleta
acompanhamento musical: Ginasticar - Rua Sésamo
redigido por Marafadinha às 14:05
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Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

Raios parta a Barbie

Ora deixa cá ver... que me lembre o ginásio serve para nos mantermos em forma. Ou seja, ida ao ginásio é sinónimo de transpirar, ficar de cabelo desgrenhado e colocarmo-nos em posições nada confortáveis à vista. 

Até aqui tudo de acordo, mas o raio das Barbies insistem em vir ao ginásio como se fossem para uma passagem de modelos! Eu cá devo ser suspeita mas quando as vejo regressar ao balneário sem um fio do cabelo fora de lugar, com a maquilhagem intacta e a roupita como se tivesse acabado de sair do armário fico a pensar que vim de um corta mato e não do mesmo local de treino.

Chego à conclusão que aqui a boneca parece uma matrafona! Vestida nas suas calças de fato treino largas e t-shirts russas de tanta lavagem; toda vermelhinha e borratada de rímel; transpirada até nos locais mais recondidos e basicamente a arrastar-me para os chuveiros.

Mas eu já devia devia ter desconfiado que isto de ser Barbie tem os seus previlégios. Só elas para conseguir tamanho feito o de treinar com um guarda roupa diferente todos os dias e dar conta do que se passa à volta  (sim, há que treinar e ver quem está a reparar na produção) sem desgrenhar um fio de cabelo. 

Alguém lhes devia contar que a maioria das Barbies, com o tempo, acaba por ficar com o cabelo desgrenhado na mesma mas enfim... eu até tenho uma pontinha de inveja delas. 

Já que não nasci Barbie ao menos fosse uma Bratz. Buáaaaaaaaa

                       

 

redigido por Marafadinha às 09:47
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