"Voltei, voltei. Voltei de lá. Ainda ontem estava em ....... e agora já estou cá"
Ah pois é! Ainda não desisti deste blogue. É verdade.
Estou de volta de umas férias relâmpago. E que férias! Vacances dignas de uma narração por parte do Artur Albarran, à mistura com o senhor que dá voz aos programas do National Geographic: viagem, drama, sexo, vídeo, alegria, horror, macacadas, gargalhadas, mais drama quando eles queriam mais sexo... cenas da vida real.
(E não poderia ser de outra forma ou não estaríamos a falar da minha vida).
De facto, desta vez foram mesmo férias (ainda que atribuladas), mas a verdade é que nestes últimos anos passo metade do tempo com a mala às costas. Ainda ponderei virar camionista, tal é a quilometragem que já tenho em cima, mas mais valia ser sócia da Brisa ou de uma qualquer estação de serviço (encontro-me disponível a propostas).
Mas como nem tudo é festarola, eis que o drama (dos outros, ainda por cima) insiste em estragar a paz e o descanso do casalinho de pombos. Assim, lá regresso eu ao trabalho com umas trombas de meter medo (o que acontece com alguma frequência, admito), pois ultimamente há sempre alguém que me corta o repouso de beleza.
Pois bem meus amigos, vou já avisando que nas próximas férias vou partir por aquela estrada (por onde um dia cheguei a sorrir), sem olhar para atrás. Portanto, quem tiver que adoecer ou sofrer de alguma drama pessoal que o faça JÁ!!! É que eu já não aguento a voz do Albarran com tanta narração dramática, quero mais wild life, please.
E como o que é bom acaba com a rapidez do próprio Flash, cá estamos de volta à vidinha do costume, com as pessoas do costume, o stress do costume e a vontade de fugir do costume... (e já agora, também vou alí ao Pingo Doce do costume).
Eu bem digo que odeio ter férias em Agosto, mas não me serviu de muito. Sim, odeio. É que o calor faz com que uma pessoa ainda venha com mais preguiça do que é aconselhável; já para não falar do facto que a minha "região natal" está com o triplo da população e uma pessoa fica sem vontade de sair à rua, só com o medo de ser abalroada por uma multidão.
E assim se fica com aquele sabor amargo de que as férias não foram mais que três dias de ausência, em que não se faz nada do que se queria.
ai, ai
Depois temos a outra questão do regresso ao trabalho.
Ah e tal ninguém é insubstituível e podemos ir descansados que alguém ocupará o nosso lugar.. Sim, sim. São só verdades, mas o que é certo é que ao sentar o rabo na cadeira ia tendo um colapso nervoso. Fica tudo a meio e a porra do meio demora mais tempo a completar do que quando é feito de uma vez só. ($&%#&%"&"&&"%)
Mal agradecida eu? Não, realista.
Também me parece que este post não tem nada de interessante a acrescentar mas pronto... perdoem a falta de inspiração. É que hoje nem me apetecia sair da cama.
Pronto, começa o calor e é sempre a mesma coisa!
Epá, faço aqui um apelo público.
Pessoal que leva uma boa vida ou já está no desejado período de férias:
Tenham pena de quem anda a trabalhar de manhã à noite, vestido com roupa de cerimónia (uns por terem a mania que são empresários - como eu - outros por obrigação), e deixem de andar a gritar aos sete ventos que "vão para a praia" ou que "vêm da praia".
Já não falo do vestirem roupa de praia em todo o lado da cidade (já deixei aqui a minha opinião sobre isso) mas do simples facto de não ser necessário ligar para o Jornal de Notícias a anunciar tal facto.
Aproveitem sim senhora, mas tenham lá compaixão pelos restantes compatriotas.
. Regresso