Há uma primeira vez para tudo.
Desde que me mudei ainda não tinha abraçado a minha sanita com tanto vigor. Pois este apego começou ontem à noite e não tem fim à vista. Somos oficialmente best friends.
Alguém quer uma gastroenterite. Não vendo, ofereço!
Só pode ter sido castigo por tanta irritabilidade junta.
Depois de quase me ter desfeito em muco, depois do meu nariz apresentar semelhanças abismais com a penca do Batatinha, eis que consigo permanecer na posição vertical sem parecer uma bica com defeito de fabrico.
Já me perguntaram por aqui se foi a gripe A, XY ou Z. Lamento mas não há tragédia nem horror a relatar. Foi simplesmente uma RQPEM (raios-que-partam-esta-m%$%$).
O que é certo é que estes dias de doença servem sempre para aprender umas coisitas.
Uma delas é que eu questiono a minha (suposta) idade adulta pois continuo a desejar o colo da minha mãe (ah como era bom poder estar simplesmente doente, esparramada em frente à TV e ainda ter direito a room service à hora das refeições).
Outra aquisição importante é perceber que por mais que se inventem pastilhas, rebuçados, elixir e afins para a tosse, não há nada como os velhinhos Dr. Bayard. Qual modernices, qual quê. Aquilo sim é remédio santo. É ´pra menino, pró menino, ´prá mãe, ´pró pai, ´pró avô... loja.avidaportuguesa.com
A outra diz que em casa da Albertina há sempre Mebocaína, pois eu digo que em casa da Marafadinha, há sempre rebuçados de velhinha.
Estou doentinha.
Tenho uma dor de garganta que não me deixa dormir há dois dias. E quando me dói a garganta, entenda-se, estou a morrer!! (alguém chame a minha mãe?)
Para ajudar à festa, andei a correr atrás do gato e acabei a bater com a penca na secretária (não me perguntem como fiz pois não sei explicar). Resultado desta brincadeira: desconfio que fiquei com o desvio do septo nasal ainda mais acentuado.
Acabo de descobrir que tenho o verniz das unhas super lascado o que (além do óbvio drama de gaja) para alguém que tem as mãozinhas expostas o dia inteiro não é lá muito bonito de se ver.
Posto isto, há dias assim. Dias em que não apetece fazer nada, não apetece ouvir nada e de cada vez que vão surgindo mais noticias sobre o Haiti, mais deprimida fico. De facto, sabemos lá nós o que é ter problemas. Resta-me este cantinho, para dar asas ao humor e esquecer os dramas a sério.