Bem sei que pode soar um pouco a conversa fútil... mas que se lixe, quem não tem o seu momento tipicamente "pink" que atire o primeiro chinelo.
Bem sei que pode chocar as mentes mais sensíveis... mas que se lixe, quem nunca ficou mais alegre não sabe o que perde.
1º) Será normal que olhar para sapatos altos me dê vontade de chorar???!!! Sim, tenho saudades dos meus vertiginosos sapatos de outros tempos e dos belos tailleurs primaveris. Esperei a meninice toda para me vestir à empresária (só me falta a empresa mas isso é um pequeno detail) e agora... chouriços para os investimentos.
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2º) Será normal que eu sinta uma tremenda vontade de me encharcar em álcool assim que as obrigações maternas assim o permitam?? Sim, já não aguento ver ninguém a beber sangria ou cocktails espirituosos. Dá-me uma sede... Não é que eu fosse para aí alguma dependente da bebida mas lá que me sabia bem um copito de vez em quando....
Cara família, ficam já avisados, alguém vai ter que cuidar da criança para que eu possa apanhar uma rosquinha (o que não vai ser dificil pois com tanto tempo de abstinência qualquer copito me vai subir à mioleira).
Tenho dito!
Uma pessoa decide tirar uns dias para encher as ancas de folar e esquecer que no mundo existem balanças (o eterno drama de mulher), para ouvir a cada noticiário que uma fatia do dito cujo corresponde a cerca de 220 Kcal.
SO WHAT????!!!
Deixai-nos encher a mula em paz e sossego, não há mais nada para noticiar??? Comi para aí um folar inteiro e aquilo que menos preciso é de grilos falantes a zumbir no meu ouvido!!! Chiça lá o cacete do jornalismo de hoje em dia.
Sim, vou falar de rabos. Tal deve-se a um rasgo de luminosidade que me passou pela zona frontal do cérebro e, quando assim é, não há nada a fazer.
As meninas que me perdoem mas, já que nenhum homem se chega à frente (que eu tenha conhecimento), está na altura de uma mulher tratar do assunto.
É certo que nós mulheres temos mil e uma taras e manias (o Marco Paulo é que percebe disto e o resto é treta), mas há já algum tempo que constato uma em particular.
Desde conservas com amigas, colegas de trabalho e observação do mulherio do ginásio, é fácil perceber que existe um preconceito com os rabiosques por parte daquelas que têm uma traseira mais... generosa. Vai daí, toca a esconder o dito cujo com roupa até meio da coxa ou casacos e blusas atrelados à camionagem.
Ora minhas amigas, não é que eu vos ande a tirar as medidas da carroçaria que nem uma louca, mas tenho olhinhos de lince e deixem que vos diga, essa tara não tem fundamento algum. Aliás, 90% das mulheres que se queixam de ter o rabo demasiado grande, estão dentro da normalidade e têm apenas e somente um rabo que qualquer homem há-de considerar... "jeitosinho"! Portanto, está na hora de se deixarem de tretas (para não usar outro termo), desistir de melgar os ouvidos da família e amigos, e mostrar aquilo que os vossos paizinhos vos deram com o mesmo orgulho com que a JLo se bamboleia com qualquer trapinho.
Já não há pachorra, miúdas!
Eu por exemplo, queixo-me que podia ter mais rabo mas a verdade é que não se pode ter tudo e se a frontal já é bem fornecida mais vale assim do que parecer uma boneca "made in USA". Já tive as minhas vergonhas é certo mas uma vez que não posso atar uma camisola e espremê-las, mais vale exibi-las.
Assim sendo, apesar de ninguém me pedir opinião, tenho dito. Considerem isto uma espécie de hino aos rabiosques.
E sim, minha querida amiga, pensei em si ao escrever este post.
Qual será a razão pela qual hoje em dia uma pessoa não consegue comprar um par de calças sem ficar com a sensação que os costureiros devem ter tirado os moldes ao Michael Jordan?
Ora se a maioria da população não é jogadora da NBA, alguém pode explicar o exagero de tecido extra no comprimento das pernas? É que não estamos a falar de pouquinhos centímetros a mais, estamos a falar da possibilidade real de aproveitar o excesso e fazer umas mini calças. E olhem que não estou a exagerar pois não sou baixinha, encontro-me dentro da estatura média de uma mulher portuguesa.
Uma pessoa (ok, talvez uma pessoa destrambelhada como eu) mal consegue visualizar o efeito das ditas e é quase impossível sair do provador pois cada passo será uma aventura com direito a queda livre.
Assenta bem no rabo? (questão pertinente pois o que eu tenho de pára-choques ficou em falta na traseira)
Assenta!
Então, siga.
E pensar que ainda me recordo de há uns bons anos atrás, a minha prima que mede para aí 1.80m ter dificuldade em arranjar calças de ganga que não lhe ficassem a "meio da canela" e acabava por ter de se virar para modelos masculinos (thank God que ela foi adolescente na época em que a moda permitia esses trajes e já nem vou falar daquelas "popas" monstruosas). Bem, querida prima, penso que os teus problemas acabaram e chegou a época em que também tu tens de ajustar baínhas. Que cena, hã?!
Oh My God!!!!!
Estou sem pio. Aguardo cenas dos próximos episódios.
A super Cláudia lançou um desafio às meninas que passam pelo seu blogue e como eu costumo lá andar sem bater à porta, achei por bem dar o meu contributo.
Parte do desafio consiste em colocar uma imagem da última mala comprada ou oferecida.
Ora eu confesso que ando em contenções no que respeita a malas pois o meu armário já não aguentava tanta pressão (antes conseguisse fazer o mesmo com os sapatos) e esta mala já tem uns meses largos. Foi-me oferecida pelo Ken que, apesar de reclamar sobre as quantidades de alguns objectos, é um coração mole e não resiste em fazer-me as vontades. Cá está a dita.
Ora a parte mais interessante deste challenge é contar aquilo que guardamos na mala. (bonito serviço)
Bem, na minha mala têm de caber:
* lenços de papel (o Sr. Ranhoca às vezes aparece);
* 2 caixas de óculos (visão; sol)
* caneta
* carteira
* porta-moedas
* mini estojo de maquilhagem
* baton hidradante
* super molho de chaves
* maçã
* bolsinha com pensos / tampões (nunca se sabe se ouvimos "olá eu sou a tua menstruação", antes de tempo)
* 2 telemóveis (1 é por causa do trabalho)
* mini bloco de notas
* a carteira do Ken (sim porque afinal a nossa mala dá muito jeito)
Basicamente é isto, mas de vez em quando também tenho papelada espalhada que até dá gosto.
Agora pergunto eu. Como será esta mala quando houver filhos a reboque??
(medo...)
Podia dedicar este post a assuntos sérios e úteis à sociedade, tais como os resultados eleitorais de ontem... Podia alertar (como se a minha voz tivesse qualquer poder) para o facto da abstenção ser cada vez maior e lembrar que mais valia repensar muita coisa antes de cantarolar vitórias. Podia, mas não o vou fazer por motivos já anteriormente explicados.
Podia lembrar que vem aí a época das gripes, não só da gripe A se alimenta o Inverno, e como as pessoas continuam a tossir e a espirrar parar cima uma das outras apesar de nunca antes se ter falado tanto nos meios de prevenção para combater as mesmas. Podia mas não pertenço à DGS, nem sou a voz da consciência dos outros.
E já que este blogue tem uma queda para o lado cómico e fútil da vida, venha daí mais uma parolice do quotidiano para esquecer .
Haverá por aí alguém que, tal como eu, esteja saturada da roupa desta estação e deseje ardentemente calçar uns maravilhosos botins, umas belas botas ou simplesmente um calçado mais fechadinho?!
É que por esta altura já me arrependi amargamente das compras que fiz a pensar na nova estação. Mais valia estar quieta e deixar de ser pindérica.
Uma mulher mudar drasticamente de local de residência, implica alterar não menos drasticamente uma série de coisas no seu dia a dia. E se nós formos um daqueles seres que não apreciam determinadas mudanças.. UI.... o caso fica complicado.
Ora não obstante os dramas mais "down to earth", eis que me deparei (já lá vão dois anos..ufa) com o ter de mudar de cabeleireiro e de esteticista. Futilidades? Não meus caros. É que nunca outra alma me tinha mexido no cabelo para além da "Fatinha" e não havia mulher que conhecesse melhor as minhas partes íntimas que a "Inês". E como eu detesto gente estranha a mexer nestes locais, como sou resistente à mudança... Adiante.
Cabeleireiro resolveu-se e a mudança foi para melhor, agora a estética continua um verdadeiro drama. Nunca a minha "pachachita" teve tanto pelinho encravado na sua vida. É o drama, a tragédia e o horror. Será da cera ou da falta de jeito, não sei. O que eu sei é que ambas estamos em sofrimento e o meu Ken lá se vê a ter que fazer horas extra, de agulha na mão (antes fosse essa agulha, seus preversos).
Resumindo e concluindo, eu bem tinha razão e não há uma esteticista que me satisfaça nas proximidades. Já bati a duas portas e foram um fiasco. Uma perguntava onde comprei isto e aquilo, a outra fazia-me esperar três quartos de hora de cada vez que lá ia. Ao menos nesta sinto-me confortável, o que é muito importante para quem tem de estar em sofrimento de "pachachita" escancarada. Quanto ao resto....
Ai Inês, Inês... (nunca pensei suspirar tanto a pensar numa mulher)!
Realmente nós mulheres temos mesmo uma grande dificuldade em tecer puros e sinceros elogios umas às outras.
Assim um pouco à semelhança do anúncio publicitário de uma conhecida marca de sumos que surgiu há algum tempo atrás, muitas vezes diz-se aquilo que de facto não se pensa.
Situação 1:
A colega de trabalho pavoneia-se com um mini vestido colado ao corpo e faz questão de mencionar que perdeu 5 Kgs.
Face a isto dizemos "estás o máximo!", quando de facto o pensamento é mais do género "cabra!"
Estas e outras pérolas fazem parte do lado mais secreto do que é ser mulher e todas nós, queiramos ou não admitir, em alguma altura da vida fizemos figurinha igual.
Depois há aquelas que nem medem as palavras e, apesar de elogiar a parceira, rematam com alguma espécie de comparação consigo próprias para não se ficar com ideias de superioridade. É como quem diz "estás muito bem sim senhora, mas eu não te fico atrás, não penses!"
Foi exactamente esta a situação que eu presenciei ontem no ginásio:
Situação 2:
Mulher a caminhar na passadeira, observa colega a realizar exercícios de alongamento.
"Ah Caramba, Conceição! Tu é que te esticas bem. Até chegas com os dedos aos pés sem dobrar os joelhos. Nem eu consigo!"
(note-se, "NEM EU").
A outra sorri e como não deve ter percebido bem o louvor, aproxima-se.
" Epá, estás muito bem. A ginástica estás melhor que eu. É sim, a ginástica estás melhor que eu"
(Sim Conceição, não fiques com ideias pois é SÓ em ginástica que és melhor que ela)
Oh Lord!
Preciso desabafar uma pequena coisa que me está aqui a dar nos nervos e como não convém desatar aos berros no local de trabalho, sob pena de alguém me vir buscar num colete de forças, cá vai disto (afinal para que quero eu um blogue):
IRRA, QUE ÀS VEZES É DOLOROSO SER MULHER!!!!!!!!
Isso mesmo, adivinharam. Estou naqueles dias e sinto-me particularmente afectada. Estou que nem posso, quero qualquer coisa para morder (pode ser a ministra da educação ou a vizinha de baixo, tanto faz).
AI!
Estou que nem posso.
Ontem devia ter sido dia de descanso, mas não. Toca a fazer uma arrumação aos armários da roupinha e calçado para ver se não chegam a ficar assim tipo loja de massas em dia de saldos.
Ora esta foi a arrumação da discórdia. Isso mesmo. Para além de ter sido prejudicial à minha lombalgia, foi um tornado que me passou pela alma. Então o meu Ken não teve a lata, o descaramento, a insolência de me atirar com esta barbaridade:
- Amor, tens demasiados sapatos! -
Note-se que o "amor" foi só para aliviar a situação, o que não teve efeito pois senti vontade de escalar as paredes.
O QUÊ?! Demasiados sapatos?! (estás aqui, estás a dormir no sofá, pensei, mas não disse).
Esta manhã ainda tentei esclarecer a situação.
- Achas MESMO que tenho demasiados sapatos?
- Acho!
(Meu Deus, estou apaixonada por um bárbaro!! )
Acabou a conversa. Era só o que me faltava! Isto é violência doméstica!
Os homens e a mania de meter o bedelho onde não lhes diz respeito. Só por causa das coisas, e por ter ficado traumatizada, vou ali comprar mais um parzinho e já volto.
(e é que vão ser estes, em cobre)
É cruel mas é verdade. Para mim, a Páscoa não é sinónimo de amêndoas, nem de ovinhos de chocolate (ainda se houvesse um com a cara do Exmº Sr. Engº José Sócrates), nem ataques de religiosidade profunda... Para mim, Páscoa é sinónimo destas belas iguarias
O belo do folar. Mas não é um folar qualquer. É este folarzinho tipico de uma região do Algarve... (cuja foto eu fui desencantar a um blog de um café português em Macau, )
Hummmmmmmmmm.
Claro que não se fica por uma fatia e depois o coitado do meu boneco tem de ouvir durante uma série de tempo (geralmente até ao Natal, onde começa tudo de novo) que não devia ter comido e de certeza que estou mais gorda.
Bah! Que se lixe. A vida são dois dias e estas ceninhas tristes fazem parte de ser boneca mesmo.
Boa Páscoa e espero que se "enfolarem" o mais que puderem.
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