E pronto! Agora que uma pessoa andava toda feliz da vida, a curtir o dia-a-dia sem ninguém a chatear a cabeça, tinha que aparecer uma virose para me provocar diarreia mental. Bem sei que esta analogia soa a algo muito estranho mas quando uma situação me aborrece profundamente, a minha cabecinha linda não sabe o significado da frase "STOP! AND MOVE ON..." (ou como diria o meu conterrâneo ZéZé Camarinha, "cagate and movate").
Quando já tinha ultrapassado o trauma do falecimento do Sr. Canário, eis que chego ao trabalho e dou de caras com a reencarnação do dito cujo. Depois de 5 minutos a olhar de boca aberta para a gaiola com o novo inquilino (qual clone do falecido), ouço uma vozinha de fundo "MaRaFaDiNhA, está aqui um novo passarinho que a sua colega mandou trazer. Disse que era para você não estranhar. De certo já estava habituada ao outro..."
Contra factos não há argumentos. Era só mais esta que eu precisava! Decidi não contestar pois vá lá uma pessoa explicar que não se substitui gente morta de um dia para o outro e que o mesmo devia acontecer com os animais, já para não falar do facto que eu não precisava de mais isto para me preocupar. Já tenho família, casa, gatos, Ken, gravidez e sogra com que me ocupar. Enfim....
E eis que o ponto da sogra me leva à outra virose que se apoderou do meu equilibrio emocional.
A gravidez de alguém leva quase sempre à aproximação dos seus membros, se bem que no meu caso as aproximações em demasia costumam dar asneira. E agora como é que eu explico que não preciso de companhia para uma certa situação?! Aliás, como é que eu explico que há coisas para as quais nós não nos devemos oferecer, pois se os outros quiserem a nossa intervenção, pedem???!!!!
Só sei que não preciso da ajuda do Prof. Caramba, Quirimba ou o raio, para adivinhar tempos difíceis num futuro próximo.
Oh God...
. Mais uma ausência, mais u...
. Eu juro que só queria fal...