Depois do post de ontem ter terminado com a conversa do chinelo de praia, dei por mim a pensar na verdadeira praga que se pode tornar este (confortável é certo) acessório de Verão.
É que o calor chegou (ainda que não seja para ficar) e com ele vêm os inevitáveis fashion disasters. E não digo isto com qualquer tipo de presunção pois sou a favor que cada um tenha o seu estilo e vista o que lhe apetecer, mas penso que há toda uma série de situações em que o bom senso e alguma etiqueta (Bobone, cuidado que eu estou a ficar master nestas críticas) fazem sentido.
Passo a enumerar duas das situações que, para mim, são um atentado à vista:
1- Gente de chinelo de praia (já gasto e sujo, note-se) em tudo quanto é sítio, seja Finanças, Correios, Bancos, Consultórios...
Não, não acho bem. Existem sapatinhos igualmente confortáveis com um ar limpinho e, a menos que esteja na minha casa ou na praia, não me parece conveniente.
2- Gente que insiste em andar por todo o lado de tronco exposto, seja homem ou mulher. Inclui restaurantes, cafés, hipermercados...
Chamem-me retrógada mas give me a break. Se eu não vou de soutien às compras qual a razão para o fazer de biquini?! Mesmo que seja um restaurante de praia e a menos que esteja na esplanada, não seria mais conveniente vestir uma t-shirt, um vestidinho, um pareo?! É que já não estamos propriamente no areal.
E a lista podia continuar por um rol de situações caricatas que incluem tangas e rabiosques à mostra, mas depois entravamos num campo demasiado erótico para esta hora do dia.
Agora uma coisa que não posso deixar passar é a moda das Crocs. Opá desculpem lá mas para mim, Crocs são sapatos de criança ou de profissionais da saúde. Sim, são leves e confortáveis mas também são dois monos de tonalidades excessivamente berrantes. Ir para o trabalho de Crocs? Calçar filhos, mãe e pai de Crocs no passeio de fim-de-semana? Não dá, usem-nas em casa, na praia, no campo.
Mas o melhor é parar por aqui antes que alguém se aborreça a sério comigo.
Sejam tolerantes, a minha opinião vale o que vale (ou seja, niente).
Ontem passei pela maravilhosa experiência de ter de me pavonear por uma fábrica. Sim, associamos uma fábrica a um local cheio de gente muito atarefada, dependendo do que se fabrica, com muitos elementos do sexo masculino é certo, mas gente completamente concentrada no seu trabalho.
Sim? Não!
Vou reformular, cheia de homens que deveriam estar concentrados a trabalhar. Mas não... por momentos ainda pensei que me tinha enganado e estava dentro de uma prisão onde aí sim era compreensível o efeito "woman, at 3 o´clock".
Nada a fazer, o Sr. insistia que eu tinha de ir ver o raio do material com os meus próprios olhos; material esse que podia estar a dois metros mas não.... estava tão somente no lado oposto do edifício. E lá foi a chicosa no alto do seu sapato de Cinderela a passear por entre obstáculos intermináveis, com direito a assistência e tudo. Sim, sou uma vaidosa incurável mas detesto ser o centro das atenções. Ah, e sofro de claustrofobia.
Pois está visto que para a semana venho trabalhar enrolada em sacos de pano e chinelo de praia pois nunca se sabe onde o patronado me mandará. Pensando bem, os macacões estão na moda, tenho um tio mecânico...
. Mais uma ausência, mais u...
. Eu juro que só queria fal...