A minha companheira bloguista claudia quis-me ver ainda mais marafada e vá de lançar-me um desafio. Enumerar oito coisas que gostaria de fazer antes de morrer. Eu não sou boneca de fugir a desafios e até fiquei contente com o estímulo intelectual que este me provocou. Assim sendo, após um inicial, cá vai a minha listinha:
1. Ser proprietária de uma casa com piscina (num belo terreno que eu cá sei).
2. Viajar pelo menos duas vezes por ano.
3. Ser proprietária de um Porsche (lá por ser boneca tinha que querer um carocha não?).
4. Tirar outro curso.
5. Casar (vivo amantizada para que saibam).
6. Tornar-me empresária.
7. Ter filhos (há que dar continuidade a estes belos genes).
8. Realizar todos os meus sonhos.
Missão cumprida!
De regresso de fim de semana com a neura mais atenuada.
Ser boneca não é fácil e assim como algumas têm desejos relacionados com chocolates e afins, eu tenho desejos de andar com a mosca mesmo.
E já agora aproveito para comentar que a semana passada andei com um calor do camandro (sim porque eu não sou daquelas que começa logo a andar descascada como referiu o Gato) e agora estou com um frio dos diabos. Por isso bem precisava de ter vestido mais uma roupita em cima deste corpinho mas tal não aconteceu.
Não percebo nada deste tempo e acho que os meteorologistas também não. Bem me pareceu na altura das aulas de Geografia que aqueles mapas só serviam mesmo para nos tramar nos testes.
Até o raio do galo do tempo que me foi oferecido e que guardo com tanto amor e carinho deve ter o barómetro avariado (se bem que eu continuo a achar que quando saí de casa a minha mãe me trocou o galináceo). Está aqui, está a ficar sem crista e a cair acidentalmente para o balde do lixo.
Hoje estou que nem posso!
Não me digam nada, nem me perguntem nada.
Fechei para remendos.
Estive aqui a pensar... a pensar (sim, às vezes também penso) e cheguei à conclusão que alguém devia fazer um estudo sobre a razão pela qual as pessoas tossem sempre que entram num local onde não está ninguém à vista, mas querem que se note que chegaram.
Isto geralmente acontece em consultórios, recepções, estabelecimentos comerciais e afins. Já não se bate à porta,nem se pergunta se está alguém e muito menos se espera pacientemente que apareça alguma figurinha para nos receber. Não! Agora vá de tossir como se estivessem à beira da morte por estrangulamento. Pior, também se utiliza o belo do narizinho e toca a fungar (adoro esta palavra) haja ou não muco à porta.
Que é feito do " Ó da casa!" ou o célebre bater de palmas???? Não percebo.
Outra que também devia ser motivo de tese, ao menos tem mais pinta. Nos hospitais do Norte, a juventude da 3ª idade (Deus permita que eu também lá chegue e já agora toda enxutinha) ainda pede ajuda à boa maneira de outros tempos "Há que de Rei, Há que de Rei". Ahhh que maravilha. É fechar os olhos e imaginarmo-nos no tempo de D. Afonso Henriques, com aqueles longos vestidos e as mamocas semi espalmadas...
Hoje apetece-me dissertar sobre um colega de trabalho: A Dona Milu, como carinhosamente lhe chamo!
A D. Milu é o Jornal cá do sítio. Se quiserem saber informações sobre os demais habitantes; qual o café com mais clientes; quais as próximas lojas a abrir na cidade, etc e tal. Procurem-na pois ela sabe quase tudo. E digo quase pois há sempre alguns que lhe escapam ao radar mas eu nem quero imaginar o que vai naquela cabeça quando isso acontece pois é vê-la em autêntico stress. Nessa altura ouve-se aí umas quinze vezes "eu não sabia?!"
Na minha opinião a Dona Milu é assim uma espécie de D. Perpétua da célebre Tieta (recordam-se deste tempo em que era bom ver telenovelas?).
É muito devota a Deus Nosso Senhor e tudo. Eu só gostava de saber o motivo pelo qual 85% das pessoas que passam os Domingos nas igrejas a engraxar os padres e que se dizem muito religiosas, são a pior espécie de seres humanos que conheço.
E pronto já nem falo da hipocrisia, nem das vezes que fala mal de meio mundo ou do facto de eu saber que também é amiga do alheio. Posto tudo isto acho que o retrato está composto.
Ah, só falta um pequeno detail. A Dona Milu é um gajo. E esta hein?!
Os tempos mudam, a escolaridade mínima obrigatória aumenta, escrevem-se livros de etiqueta, mas os empregados de certos serviços (muitos dessa bela instituição que se designa por Estado) continuam a ser um mimo de boa educação e competência.
Eu entro em completo delírio quando sei que tenho de me deslocar a esse belo local onde compramos selos, levantamos encomendas e afins, cujo nome parece uma marca de um produto altamente tóxico usado para matar baratas: CTT!
Sim, deslocar-se a uma estação desta empresa é o mesmo que ir a um spa. A experiência pode ser altamente aliviadora para quem sofre de stress, pois por muito que apeteça desatar aos palavrões e à estalada com toda a gente, não temos outro remédio que o de engolir em seco e respirar fundo. É uma verdadeira terapia de choque!
Eu até imagino como aquilo deve funcionar.
Chegam ao trabalho e são borrifados com um spray anti simpatia, passam por uma porta que os põe com cara de poucos amigos e... Voliá... estão prontos para atender o povo.
Depois vem a questão do tempo que se leva a fazer as coisas. É assim algo entre o devagar e o devagarinho. Aliás, a explicação para isto é que um dos pré-requisitos é ser capaz de correr atrás de um caracol (o professor deve ter sido um Alentejano que eu cá conheço...).
Claro que há excepções, mas a verdade seja dita: são verdadeiras aves raras! Tão raras que alguém devia fazer um programa de TV sobre elas.
Que tal um Big Brother com um misto de funcionários dos CTT, das Finanças, das Conservatórias, das Câmaras...?
Ai que saudades dos senhores carteiros de antigamente... esses ao menos eram um pouco cusquinhos mas muito mimosos. Eram assim como o carteiro Paulo, lembram-se?
Mas o que se passa com o povo que anda doido e já não sabe o significado da palavra discrição?! Ontem à hora de almoço tive um dos momentos mais indiscretos da minha vida recente e dei por mim a pensar na Paula Bobone e em como afinal a senhora lá teria as suas razões quando decidiu escrever um livro de etiqueta.
Tudo começou na hora de almoço, no sítio do costume com o empregado do costume, com o qual já troco dois dedos de treta pois já lá vou há cerca de um ano.
Tudo corria normalmente até que o Mr. Waiter, apanhando-me desprevenida na minha 1ª semana de almoço solitário, me começa a fazer um inquério ao estilo PIDE.
- "Então não tem férias?" (pergunta que eu já acho idiota mesmo que estejamos em pleno Agosto, quando é hábito toda a minha gente se esquivar para algum lado e eu costumo trabalhar. E demais sabe ele que eu andei desaparecida durante algum tempo).
- "Ah, bem me pareceu que a vi mais morena" (dah?!)
- "E ELE também foi?" (mau!!! note-se que o ELE é o meu companheiro de almoço, que é o meu patrão, que é o companheiro de cama! - Nada de ideias erradas, eu já dormia com ele antes de ser patrão, ok?)
Apresso-me a engolir mais uma colher de sopa e lá vem o Mr. Waiter de novo.
-"E para onde foram se não é indiscrição?" (Cacete! Sim, é indiscrição e não me parece que isso interesse para a sua felicidade. Ah! E eu detesto falar da minha vida pessoal a estranhos. Claro que não disse nada disto por cordialidade e por achar que o interrogatório ía ficar por alí, além de que quando digo o que tenho vontade ficam a achar que eu sou uma grande cabra).
Mais uma rodada, mais uma aproximação SUPER low profile... not!
-"Posso perguntar-lhe em quanto ficou a viagem? Eu fui para ... e ficou por ....€". (Porra! Até queimei a língua! Mas... Eu quero lá saber para onde ele foi e quanto gastou?? E muito menos que use isso para disfarçar a atitude indiscreta que acabara de ter?!
Gaguejo!! Respiro fundo! Improviso! Invento! Penso na Bobone... abençoada senhora!
Bla Bla para aqui, Bla Bla para lá e ele decide partilhar alguns details da sua vida tais como o ter férias marcadas e ter acabado com a namorada e gostar de ter companhia para conhecer um determinado país. Oh diabo?!! Será?! Então e ele não não percebeu quando me perguntou se ELE também tinha ido? Oh Mr., olha que o "ELE" é que costuma deixar boa gorjeta!
Até que enfim acabo a sopa e peço a conta. Mas desde quando é que vir almoçar se tornou o mesmo que estar num cabeleireiro rodeado de mulherio cusco? E desde quando é que ser simpática para as pessoas significa excesso de confiança?
Acho que vou ter de lhe dizer que durmo com o patrão. Resulta sempre.
What´s wrong with you people??!!!
Ora bem, para quem não conhece este é o homem do momento!
Eu não sei como mas este moçoilo tem mais movimento de anca que muita bonequinha que para aí anda.
Vejam até ao fim pois o minuto final é super, mega fabulástico (qual Justino Timburake, qual Sinatra....)
Troy, you rock dude!!!!
Ora cá está o Sr. Papa no seu melhor a mandar mais um bitaite muito interessante para a humanidade.
Então os preservativos "não resolvem o problema da Sida" (até aí tudo bem, antes fosse tão fácil e andava aí tudo a dar vacinas de borrachinha com sabor a chocolate), mas (uma desgraça nunca vem só)... TCHANAHAN.... "a sua utilização agrava o problema"!!!
Ora aqui está uma teoria que algum cientista vai ter de explicar.
Já estava mesmo a ver que a culpa ia ser do capecete do zezinho.
Eu proponho um slogan para contra atacar:
o melhor amigo do Zezinho é fixe!
É em momentos como este que eu tenho vergonha da pobreza de espírito da minha religião.
Já venho um pouco fora de horas mas não posso deixar passar a importância deste dia.
Ora vamos lá ver se me faço entender sem ferir o próximo.
Antes de mais não sou feminista (apesar de muito girly ou não fosse eu uma boneca), mas não me parece que este dia esteja a ser comemorado da melhor forma. Historicamente, tem um fundamento muito válido mas nos dias de hoje não passa mesmo do dia da "gaija" , como é dito pelo Zé Povinho enquanto arregala os olhos e passa a manápula pelo bigode.
Ora eu digo que o dia da "gaija", da mãe, do pai, dos avós, da criança, do piriquito, da formiga e do arbusto é todos os dias. Logo, não é preciso esperar pelo 8 de Março para fazer uma jantarada com as melhores amigas do momento (esquecendo que falamos mal umas das outras nos restantes dias do ano); de perder a compostura e mandar boquinhas ao empregado de mesa como se fosse o Brad Pitt; e fazer as delícias dos Zézinhos deste país que saem à rua só para aproveitar a paisagem.
Desesperadas já andamos nós qb nos restantes dias do ano.
Go girls!
. Mais uma ausência, mais u...
. Eu juro que só queria fal...